Casarões, ruas e igrejas de arquitetura colonial compõem o conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico de Pirenópolis, tombado pelo Iphan, em 1990. A cidade reúne um dos mais ricos acervos patrimoniais do Brasil Central e se manteve como testemunho vivo dos primeiros tempos da ocupação do território goiano. Uma das festas mais populares do Estado de Goiás – a Festa do Divino de Pirenópolis – é conhecida internacionalmente. Como tantas outras localidades que surgiram e enriqueceram com o ouro, quando a mineração entrou em decadência o processo de crescimento do arraial foi interrompido

No início do século XIX, a economia – com o declínio da mineração – começou a ser reativada com base na agricultura. Apesar da estrutura urbana do arraial pouco ter se alterado até esse período, ocorreu uma renovação em termos arquitetônicos. Ao longo desse século, as antigas casas de adobe e pau-a-pique se deterioraram e as reformas foram caracterizadas por construções de maior apuro técnico e requinte formal, apesar de ainda conservarem a tipologia tradicional da arquitetura colonial do Centro-Oeste. No perímetro que demarca a cidade, anterior a 1830, as alterações subsequentes foram poucas e de pequena monta.

A cidade floresceu até fins do século XIX, sendo considerada uma das mais importantes do Estado e experimentou um período de estabilidade e isolamento, que a manteve quase intocada e permitiu que conservasse praticamente intacta sua feição original. Nas últimas décadas desse século, a principal atividade passou a ser a pecuária, mantendo-se assim até meados do século XX. O antigo núcleo histórico permaneceu praticamente intacto até os dias atuais.

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